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Umbanda


Umbanda é uma religião formada dentro da cultura religiosa brasileira que sincretiza elementos vários, inclusive de outras religiões como o catolicismo, o espiritismo e as religiões afro-brasileiras.
Os conceitos aqui relatados podem diferir em alguns tópicos por se tratar de uma visão generalista e enciclopédica. Por se tratar de um conjunto religioso com várias ramificações, as informações aqui expostas buscam informar aos leitores da forma mais abrangente possível e sem discriminação ou preconceitos, pois todas as "Umbandas" têm suas razões de existir e de serem cultuadas.

Definição da Umbanda

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Umbanda é uma religião inserida na religiosidade cultural brasileira.
A Umbanda é estruturada, moralmente, em 3 princípios: fraternidade, caridade e respeito ao próximo.
Admite um deus gerador chamado (Zambi), que é o criador de tudo e todos. Seus adeptos (chamados também de "umbandistas" ou "filhos de fé") cultuam divindades denominadas Orixás e reverenciam espíritos chamados Guias.
Sua orientação espiritual ou doutrinária é feita pelos Guias - espíritos que atuam na Umbanda sob uma determinada linha de trabalho que, por sua vez, está ligada diretamente a um determidado Orixá. Os guias têm sapiência e consciência da natureza humana e os atributos para que essa humanidade possa evoluir e seguir por um caminho melhor.
Os guias se manifestam através da mediunidade dos médiuns, sendo a prática da incorporação a matriz do trabalho deles - ato pelo qual uma pessoa médium, inconsciente, consciente ou semi-consciente, permite que espíritos falem através de seu corpo físico e mental.
Os guias possuem diversos arquétipos pelos quais se apresentam através da incorporação. Cada arquétipo está ligado a uma determinadaLinha Espiritual. Como exemplos desses arquétipos podemos citar:
Os arquétipos são roupagens utilizadas pelos guias para se apresentarem nos terreiros e não espíritos que, necessariamente, tenham sidoescravosíndios ou crianças, embora existam aqueles que realmente o foram.
Cada terreiro ou conglomerado de terreiros têm a sua forma de interpretar e manifestar a Religião de Umbanda. São diversos ritos que diferem de casa para casa. Alguns utilizam atabaques, já outros, não utilizam tais instrumentos, preferindo somente o ritmo das palmas e o cântico dos pontos cantados.
De maneira geral, toda gira de Umbanda inicia-se como o processo de defumação - elemento característico de quase todas as giras - que consiste na queima de ervas e essências, com a finalidade de limpeza da matéria e do espírito, e do ambiente do terreiro antes do início da sessão e do trabalho das entidades que ali estarão. Normalmente as giras se iniciam com os pontos cantados, defumação e a incorporação.
As giras variam de casa para casa e podem ser de atendimento e/ou de desenvolvimento, específicas para cada grupamento de entidades, ou seja, gira de pretos-velhos, de caboclos, de crianças etc.
Nas giras de atendimento os médiuns incorporados pelos seus guias (pretos-velhos, caboclos, crianças etc), procedem ao atendimento espiritual ao público, em que todos são convidados a se consultarem com um guia e/ou a tomar um "passe".
Nas giras desenvolvimento, os médiuns da casa são desenvolvidos pelos guia chefe da casa ou por outros guias mais experientes, para o trabalho espiritual. O desenvolvimento (que também varia de casa para casa) consiste em "chamar" o guia do médium e "firmá-lo" nesse médium até que ele, o guia, possa incorporar sem a necessidade da ajuda de um guia mais experiente. Durante o processo de desenvolvimento, os médiuns passam por diversos rituais, como: amacis, boris, deitadas etc. Os quais são fundamentados e variantes para cada forma de Umbanda existente.

A origem da Umbanda

Umbanda tem origens variadas (dependendo da vertente que a pratica).
Em meio as festas nas senzalas os negros escravos comemoravam os Orixás por meio dos Santos Católicos. Nessas festas eles incorporavam seus Orixás, mas também começaram a incorporar os espíritos ditos ancestrais, como os Pretos-Velhos ou Pais Velhos (espíritos de ancestrais, (que não era de antigos BabalaôsBabalorixás, pois esses são cultuados no Culto aos Egungun em Itaparica,Bahia, e nem Iyalorixás pois essas são cultuadas no Culto das Iyás) eram antigos "Pais e Mães de Senzala": escravos mais velhos que sobreviveram à senzala e que, em vida, eram conselheiros e sabiam as antigas artes da religião da distante África), que iniciaram a ajuda espiritual e o alívio do sofrimento material daqueles que estavam no cativeiro.
Embora houvesse uma certa resistência por parte de alguns, pois consideravam os espíritos incorporados dos Pretos-Velhos como Eguns(espírito de pessoas que já morreram e não são cultuados no candomblé), também houve admiração e devoção.
Com os escravos foragidos, forros e libertados pelas leis do Ventre Livre, Sexagenário e posteriormente a Lei Áurea, começou-se a montagem das tendas, posteriormente terreiros.
Em alguns Candomblés também começaram a incorporar Caboclos (índios das terras brasileiras como Pajés e Caciques) que foram elevados à categoria de ancestral e passaram a ser louvados. O exemplo disso são os ditos Candomblé de Caboclo. Muito comuns no norte e nordeste do Brasil até hoje.
No início do século XX com o surgimento da Umbanda, esta que muitas vezes era realizada nas praias começou a ser conhecida pelo termomacumba, pois macumba nada mais é que um determinado tipo de madeira usada para produzir o atabaque usado durante as giras; por ser um instrumento musical, as pessoas referiam-se da seguinte forma: "Estão batendo a macumba na praia", ficando então conhecidas as giras como macumbas ou culto Omoloko. Com o passar do tempo, tudo que envolvia algo que não se enquadrava nos ensinamentos impostos pelo catolicismoprotestantismojudaísmo, etc, era considerado macumba. Com isso, acabou por virar um termo pejorativo.

[editar]Visões sobre o vocábulo "Umbanda"

Referência Histórico-Literária
A mais antiga referência literária e denotativa ao termo Umbanda é de Heli Chaterlain, em Contos Populares de Angola, de 1889. Lá aparece a referência à palavra Umbanda, como: curador, magia que cura, sinônimo de Kimbanda.
Visão Esotérica sobre o vocábulo Umbanda
Segundo a corrente esotérica que existe na Umbanda, a origem do vocábulo Umbanda estaria na raiz sânscrita AUM que, na definição de Helena Petrovna Blavatsky, em seu Glossário Teosófico, significa a sílaba sagrada; a unidade de três letras; daí a trindade em um. É uma sílaba composta pelas letras A, U e M (das quais as duas primeiras combinam-se para formar a vogal composta O). É a sílaba mística, emblema da divindade, ou seja, a Trindade na Unidade (sendo que o A representa o nome de Vishnu; U, o nome de Shiva, e M, o de Brahmâ); é o mistério dos mistérios; o nome místico da divindade, a palavra mais sagrada de todas na Índia, a expressão laudatória ou glorificadora com que começam os Vedas e todos os livros sagrados ou místicos. As outras palavras componentes se supõem, como: Bandha, de origem sânscrita, no mesmo glossário significa laço, ligadura, sujeição, escravidão. A vida nesta terra.
Autores dessa corrente esotérica, analisando as duas palavras, definiram Umbanda como sendo a junção dos termos Aum + Bandha, que seria o elo de ligação entre os planos divino e terreno. A palavra mântrica Aumbandha foi sendo passada de boca a ouvido e chega até nós como Umbanda.
Formas variadas da Umbanda
A incorporação de guias também ocorreu em outras religiões como no Candomblé de Caboclos ( desde de 1865 - as primeiras manifestações de Caboclos, Boiadeiros, Marinheiros, Crianças e Pretos-velhos aconteceram dentro do Candomblé de Caboclos ), no Catimbó e em centros Espíritas (onde não eram aceitos e, muitas vezes, expulsos ou pedidos a se retirar, por serem vistos como espíritos não evoluídos, ou mesmo, como obsessores).
Uma das versões mais aceitas popularmente, mas não cientificamente, pois não existe documentação da época para corroborá-la, é a sobre o médium Zélio Fernandino de Moraes.
Diz essa versão que Zélio, em 15 de novembro de 1908, acometido de doença misteriosa, teria sido levado a Federação Espírita de Niterói e, em determinado momento dos trabalhos da sessão Espírita manifestaram-se em Zélio espíritos que diziam ser de índio e escravo. O dirigente da Mesa pediu que se retirassem, por acreditar que não passavam de espíritos atrasados (sem doutrina). Mais tarde, naquela noite, os espíritos se nomearam como Caboclo das Sete Encruzilhadas e Pai Antônio.
Devido a hostilidade e a forma como foram tratados (como espíritos atrasados por se manifestarem como índio e um negro escravo). Essas entidades resolveram iniciar uma nova forma de culto, em que qualquer espírito pudesse trabalhar.
No dia seguinte, dia 16 de novembro, as entidades começaram a atender na residência de Zélio todos àqueles que necessitavam, e, posteriormente, fundaram a Tenda espírita Nossa Senhora da Piedade.
Essa nova forma de religião inicialmente foi chamada de Alabanda, mas acabou tomando o nome de Umbanda. Uma religião sem preconceitos que acolheria a todos que a procurassem: encarnados e desencarnados, em todas bandas.
Zélio foi o precursor de um "trabalho Umbandista Básico" (voltado à caridade assistencial, sem cobrança e sem fazer o mal e priorizando o bem), uma forma "básica de culto" (muito simples), mas aberta à junção das formas já existentes (ao próprio Candomblé nos cultos Nagôs e Bantos, que deram origem às religiões mais africanas - Umbanda Omoloko, Umbanda de pretos-velhos; ou aquelas formas mais vinculadas àDoutrina Espírita - Umbanda Branca; ou aquelas formas oriundas da Pajelança do índio brasileiro - Umbanda de Caboclo; ou mesmo formas mescladas com o esoterismo de Papus - Gérard Anaclet Vincent Encausse, esoterismo teosófico de Helena Petrovna Blavatsky (1831-1891), de Joseph Alexandre Saint-Yves d´Alveydre - Umbanda Esotérica, Umbanda Iniciática, entre outras) que foram se mesclando e originando diversas correntes ou ramificações da Umbanda com suas próprias doutrinas, ritos, preceitos, cultura e características próprias dentro ou inerentes à prática de seus fundamentos.
Hoje temos várias religiões com o nome "Umbanda" ( Linhas Doutrinárias ) que guardam raízes muito fortes das bases iniciais, e outras, que se absorveram características de outras religiões, mas que mantém a mesma essência nos objetivos de prestar a caridade, com humildade, respeito e fé.
Alguns exemplos dessas ramificações são:
  • Umbanda Popular - Que era praticada antes de Zélio e conhecida como Macumbas ou Candomblés de Caboclos; onde podemos encontrar um forte sincretismo - Santos Católicos associados aos Orixás Africanos;
  • Umbanda tradicional - Oriunda de Zélio Fernandino de Moraes;
  • Umbanda Branca e/ou de Mesa - Nesse tipo de Umbanda, em grande parte, não encontramos elementos Africanos - Orixás -, nem o trabalho dos Exus e Pomba-giras, ou a utilização de elementos como atabaques, fumo, imagens e bebidas. Essa linha doutrinária se prende mais ao trabalho de guias como caboclos, pretos-velhos e crianças. Também podemos encontrar a utilização de livros espíritas como fonte doutrinária;
  • Umbanda Omolokô - Trazida da África pelo Tatá Tancredo da Silva Pinto. Onde encontramos um misto entre o culto dos Orixás e o trabalho direcionado dos Guias;
  • Umbanda Traçada ou Umbandomblé - Onde existe uma diferenciação entre Umbanda e Candomblé, mas o mesmo sacerdote ora vira para a Umbanda, ora vira para o candomblé em sessões diferenciadas. Não é feito tudo ao mesmo tempo. As sessões são feitas em dias e horários diferentes;
  • Umbanda Esotérica - É diferenciada entre alguns segmentos oriundos de Oliveira Magno, Emanuel Zespo e o W. W. da Matta (Mestre Yapacany), em que intitulam a Umbanda como a Aumbhandan: "conjunto de leis divinas";
  • Umbanda Iniciática - É derivada da Umbanda Esotérica e foi fundamentada pelo Mestre Rivas Neto (Escola de Síntese conduzida por Yamunisiddha Arhapiagha), onde há a busca de uma convergência doutrinária (sete ritos), e o alcance do Ombhandhum, o Ponto de Convergência e Síntese. Existe uma grande influência Oriental, principalmente em termos de mantras indianos e utilização do sânscrito;
  • Umbanda de Caboclo - influência do cultura indígena brasileira com seu foco principal nos guias conhecidos como "Caboclos";
  • Umbanda de pretos-velhos - influência da cultura Africana, onde podemos encontrar elementos sincréticos, o culto aos Orixás, e onde o comando e feito pelos pretos-velhos;
    • Outras formas existem, mas não têm uma denominação apropriada. Se diferenciam das outras formas de Umbanda por diversos aspectos peculiares, mas que ainda não foram classificadas com um adjetivo apropriado para ser colocado depois da palavraUmbanda.


    Guias da umbanda

    Guias são os espíritos que trabalham nas diversas ramificações da Umbanda e Omolokô. Esses espíritos incorporam nos médiuns para poder realizar seu trabalho caritativo, assim como, dar orientações, executarem trabalhos de contra-magia e outros. Sempre em benefício dos viventes e desencarnados, trabalhando para o bem.
    São também os colares usados pelos médiuns durante as giras, variando a cor conforme a falange:
    • Oxalá = branco
    • Nanã = roxo
    • Omolu e Obaluaê = preto e branco
    • Iemanjá = cristal azul e branco
    • Oxum = azul claro
    • Iansã = amarelo
    • Xangô = marrom
    • Oxóssi = verde
    • Ogum = vermelho
    • Preto Velho = xadrez preto e branco
    • Exú = preto e vermelho
    • Na Umbanda, ao contrário do Candomblé, não se incorporam os Orixás, mas sim os falangeiros, que são emanações dos Orixás, possíveis de serem captadas pelos médiuns e neles exercem influência em seus corpos e mentes. O Orixá Exu é diferente do Povo de Rua, conhecidos também com Compadre de Umbanda, pois o Orixá Exu ao contrário dos Compadre não incorporam.
      Os Guias têm diferentes grupamentos, formando falanges de entidades afins, de mesma característica e roupagens. Assim temos os seguintes grupamentos na Umbanda:

      [editar]Principais guias

      [editar]Falanges trabalhadas em outras ramificações da Umbanda



      Os fundamentos

      Os fundamentos da Umbanda variam conforme a vertente que a pratique.
      Existem alguns conceitos básicos que são encontrados na maioria das casas e assim podem, com certa ressalva e cuidado, ser generalizados para todas as formas de Umbanda. São eles:
      • A existência de uma fonte criadora universal, um Deus supremo, chamado Olorum, Zambi;
      • A obediência aos ensinamentos básicos dos valores humanos, como: fraternidade, caridade e respeito ao próximo. Sendo a caridade uma máxima encontrada em todas as manifestações existentes;
      • O culto aos orixás como manifestações divinas, em que cada orixá controla e se confunde com um elemento da natureza do planeta ou da própria personalidade humana, em suas necessidades e construções de vida e sobrevivência;
      • A manifestação dos Guias para exercer o trabalho espiritual incorporado em seus médiuns ou "aparelhos";
      • O mediunismo como forma de contato entre o mundo físico e o espiritual, manifesta de diferentes formas;
      • Uma doutrina, uma regra, uma conduta moral e espiritual que é seguida em cada casa de forma variada e diferenciada, mas que existe para nortear os trabalhos de cada terreiro;
      • A crença na imortalidade da alma;
      • A crença na reencarnação e nas leis cármicas;

      [editar]Um Deus único e superior

      Deus, em sua benevolência e em sua força emana de si e através dos orixás e dos guias (espíritos desencarnados) seu amor, auxiliando os homens em sua caminhada para a elevação espiritual e intelectual.

      [editar]Os Orixás

      Os Orixás são manifestações do Grande Deus Olorum. Todo o universo surge de Olorum através das radiações que são individualizadas e personificadas em Orixás. Essas radiações são personificadas de formas diferentes nos diversos terreiros - depende da influência histórica que cada um sofreu. A radiação (vibração da água) pode ser relacionada apenas a Iemanjá, mas pode ser subdividida em Oxum: água doce, Nanã: pântano e Iemanjá: mares. Ocorre semelhante com Ossain e Oxóssi.
      Muitos escritores da Umbanda preferem relacionar as sete linhas com as vibrações e não diretamente a orixás, já que eles são mais de sete. São elas: fé, amor, conhecimento, justiça, lei, evolução e geração.
      Os orixás não são originários da Umbanda, muito antes eles já eram reverenciados nas terras africanas por diversas tribos. Muitos deles não se tornaram conhecidos aqui no Brasil, e até mesmo nas tribos africanas cada uma possuía seu orixás e desconhecia outros que eram cultuados em tribos diferentes. Quando começou o tráfico de escravos, muitos negros de tribos diferentes foram vendidos juntamente, desta maneira os diversas orixás de tribos distantes se encontraram em terras brasileiras e formaram o grande panteão do Candomblé. Notadamente a nação que mais influenciou foi a Iorubá.
      Nesta visão ainda própria dos ritos tribais, o orixá era um ancestral que todos tinham em comum. Geralmente era considerado como o próprio fundador da tribo e deixava grande influência por suas características incomuns de liderança, poderes espirituais e grande habilidade de caça. A tribo tinha no orixá um símbolo da união, pois todos eram filhos diretamente desse grande ancestral; com isso surge o termo Orixá histórico - realmente um rei, rainha, feiticeiro, guerreiro que existiu.
      No nascimento do Candomblé, os homens passaram a ser filhos espirituais dos orixás, pois a relação de ancestralidade que existia na tribo não se confirmava mais na nova realidade da América. A partir da Umbanda se configura a uma nova visão: o Orixá Cósmico. O orixá, pela cosmogonia umbandista, nunca viveu na terra, ele é muito mais que o espírito desencarnado de um homem; Toda criação é o resultado do trabalho harmônico dos orixás, espíritos elevadíssimos, verdadeiros arquitetos e mantenedores da criação.

      FÉ- A capacidade de congregar seres dentro de um mesmo espaço sob uma afinidade específica (magnetismo) Orixá principal: Oxalá.
      AMOR- A capacidade de unir seres em pró de uma causa ou sentimento afim. Orixá principal: Oxum.
      CONHECIMENTO- A capacidade de expandir a vida sob um aspécto das Infinitas diretrizes do Código da Vida. Orixá principal: Oxóssi.
      JUSTIÇA- A capacidade de gerir com equilíbrio o Universo Manifestado. Orixá principal:Xangô.
      LEI- A capacidade de potencializar de uma maneira correta um ou vários aspectos das Leis Divinas (caráter). Orixá principal: Ogum.
      EVOLUÇÃO- A capacidade de transpor ou transmutar um ou vários aspectos dentro da Lei Divina. Orixá principal: Omulu.
      GERAÇÃO- A capacidade de criar e multiplicar novos meios de evolução dentro do Universo Manifestado (vida). Orixá principal: Iemanjá.

      Símbolos
      Triângulo: Simbolo do Equilíbrio e da Sabedoria
      Cruz: Símbolo da Fé e da Evolução
      Pentagrama: Símbolo da União dos Quatro Elementos Básicos (fogo, água, terra e ar), criando o tempo, ou elemento cristalino.
      Hexagrama: Símbolo da Justiça.
      Heptagrama ou Setenário: Símbolo da Sagrada Irradiação Sétupla da Vida
      Octagrama: Símbolo da União dos Sete Símbolos Sagrados, gerando o Símbolo Maior.
      Círculo: Símbolo da Plenitude. Todos os Símbolos se manifestam dentro dele (Todo).

      CORES
      Branca: Associada a Fé. Todos os elementos se manifestam dentro dela.
      Azul-Clara: Associada a vida. O elemento aquático se manifesta nela.
      Azul-Escura: Associado à Lei: O elemento eólico se manifesta nela.
      Verde: Associado à Evolução: O elemento vegetal se manifesta nela.
      Rosa: Associado ao Amor. O elemento mineral se manifesta nela.
      Laranja: Associado à Justiça: O elemento ígneo (fogo) se manifesta nela.
      Amarelo. Associado à Lei. O elemento eólico (ar) se manifesta nela.
      Vermelho: Associado à Justiça. O elemento ígneo se manifesta nela.
      Marrom: Associado à Evolução. O elemento telúrico (terra) se manifesta nela.
      Roxo: Associado à Geração. O elemento telúrico se manifesta nela.
      Lilás: Associado à Evolução. O elemento telúrico se manifesta nela.
      Violeta: Associado à Evolução. O elemento telúrico se manifesta nela.
      Magenta: Associado ao Conhecimento. O elemento vegetal se manifesta nela.
      Preto: Associado ao Vazio. Nenhum elemento se manifesta nela, pois ela é absorvedora de todas as cores.

      Associando os Orixás, temos

      SENTIDOS

      FÉ- OXALÁ (MASCULINO), LOGUNÃ (FEMININO)
      AMOR- OXUM (FEMININO), OXUMARÉ (MASCULINO)
      CONHECIMENTO- OXÓSSI (MASCULINO), OBÁ (FEMININO)
      JUSTIÇA- XANGÔ (MASCULINO), EGUNITÁ (FEMININO)
      LEI- OGUM (MASCULINO), IANSÃ (FEMININO)
      EVOLUÇÃO- OBALUAIYÊ (MASCULINO), NANÃ BURUQUÊ (FEMININO)
      GERAÇÃO- IEMANJÁ (FEMININO), OMULU (MASCULINO

      ELEMENTOS E CORES:

      OXALÁ- CRISTALINO- BRANCO
      LOGUNÃ - TEMPO- AZUL ESCURO

      OXUM- MINERAL- ROSA
      OXUMARÉ- AQUÁTICO-CRISTALINO- AZUL CLARO

      OXÓSSI- VEGETAL- VERDE
      OBÁ- VEGETAL-TELÚRICO- MAGENTA

      XANGÔ- ÍGNEO (FOGO)- VERMELHO
      EGUNITÁ- ÍGNEO (FOGO)- LARANJA

      OGUM- EÓLICO (AR)- VERMELHO/AZUL ESCURO
      IANSÃ- EÓLICO (AR)- AMARELO/VERMELHO

      OBALUAIYÊ- TERRA-ÁGUA- VIOLETA
      NANÃ-BURUQUÊ- ÁGUA-TERRA- LILÁS

      IEMANJÁ- AQUÁTICO- AZUL CLARO
      OMULU: TERRA-ÁGUA- ROXO

      PONTOS DE FORÇA DOS ORIXÁS

      Cada Orixá, como Regente ou Guardião de um estado na Criação, tem no plano material, locais específicos, chamados PONTOS DE FORÇA, onde seus mistérios divinos fluem com naturalidade, através de Vórtices Especiais, que ligam este plano, às suas REALIDADES DIVINAS.
      Estes Pontos de Força podem ser tanto utilizados pelos Umbandistas para consagrações de seus médiuns nos Orixás (AMACI) como para oferenda-los (EBÓS).

      OFERENDAS
      As oferendas são em sí mesmas Mistérios na Criação, e não podem ser confundidas com o que antigamente se chamava de "comida de santo".
      Orixás, como Divindades, não comem, fumam ou bebem. Os elementos depositados em uma oferenda, são na verdade, elos de ligação que fazemos quando oferecemos ao Orixá, pedindo algo para nós ou nossos semelhantes. Eles se utilizam desses elementos para agir diretamente sobre nós no plano material.
      Cada Orixá possue elementos próprios (como demonstrado acima), portanto, para suas oferendas, devemos construi-la baseado nas suas afinidades, como exemplo:

      FITAS: NAS CORES DOS ORIXÁS
      PEMBA: PARA ORIXÁ, SENÃO A BRANCA, DAS CORES DELES.
      PANOS: DAS CORES DOS ORIXÁS.

      E ETC.

      PONTOS DE FORÇA:

      Campos Abertos: Ogum, Oxalá, Logunã.
      Caminhos: Ogum, Iansã.
      Florestas: Oxóssi, Obá.
      A beira do mar: Iemanjá, Omulu, Ogum.
      Cemitérios: Omulu, Obaluayê, Nanã Buruquê, Iansã.
      Na beira de lagos, lagoas: Nanã Buruquê, Oxum.
      Na beira de rios, cachoeiras e corredeiras: Oxum, Iansã, Oxumaré.
      Nas pedreiras: Xangô, Egunitá.


      ORIXÁS NEUTROS

      EXU
      O Orixá Exu está fora da classificação dos Orixás acima, pois ele é um Orixá Neutro (não possui polaridade), não possue elemento específico, e está localizado "em torno" da criação.
      Seu Mistério é o Vazio. Este Vazio a tudo engloba, portanto, tudo que sai da criação, cai no Vazio.
      Sua cor primária é o Preto. Porém, ele se utiliza de todas as outras cores, pois guarda todos os pólos negativos dos Orixás.
      Seu ponto de força é o lado "de fora" de todos os pontos de força dos Orixás.

      Podemos fazer Oferendas para Exu em qualquer ponto de força, desde que seja "fora" dele.

      POMBAGIRA
      A Orixá Pombagira é uma Orixá neutra, pois não possue elemento específico. Seu estado é o Abismo, e está localizado "dentro" do Universo Manifestado.
      Sua cor primária é o Preto, porém ela se utiliza da cor vermelha com frequência.
      Seu ponto de força é o lado "de dentro" de todos os pontos de força dos Orixás. Não confundam o "interno" com o lado "de dentro", pois são estados diferentes.
      A Orixá Pombagira é o Abismo que existe dentro de cada ser, Infinito, e que pode guardar toda criação dentro de si. Portanto, O universo existe, e tem um lado "de dentro" que guarda si mesmo, ou suas manifestações, como formas conscienciais abstratas.

      EXU-MIRIM
      O Orixá Exu-Mirim é um Orixá Neutro, pois não possue elemento específico. Na verdade, ele não rege estados, mas um PLANO na criação, que é o plano das Idéias.

      Cada Idéia que pensamos flue desse Plano, regido por Exu Mirim. Como ele é regente de alguns mistérios vitais, como dos impulsos e dos atrasos, essa idéia que pensamos, pode ou não amadurecer.
      Ele é em si, o Orixá das Intenções.

      Daí vem o fato, de quando suas linhas de trabalho se manifestam nos terreiros, ele surge com a aparência de uma criança travessa.

      Essas são as idéias. Imprevisíveis, travessas. Podem ter intenções boas ou ruins.

      As boas, Exu-Mirim impulsiona e as amadurece, para que evoluam até o Universo Manifestado, e se concretizem. As ruins, Exu-Mirim atrasa e as retarda, para que sejam paralisadas e esquecidas. Se o ser insiste nessa intenção negativa, ele começa a retardar o raciocínio do ser até esgota-lo.
      Não devemos, portanto, confundir Exu-Mirim com Exu, pois são Orixás diversos.

      Sua cor primária é o PRETO/VERMELHO. Suas velas são as bi-colores.
      Seu ponto de força são os campos abertos, por onde as idéias podem fluir sem barreiras.

      [editar]Sincretismo

      Indígeno, africano, católico, espírita, outras.
      A Umbanda é uma junção de elementos africanos (orixás e culto aos antepassados), indígenas (culto aos antepassados e elementos da natureza), Catolicismo (o europeu, que trouxe o cristianismo e seus santos que foram sincretizados pelos Negros Africanos), Espiritismo(fundamentos espíritas, reencarnação, lei do carma, progresso espiritual etc).
      A Umbanda prega a existência pacífica e o respeito ao ser humano, à natureza e a Deus. Respeitando todas as manifestações de fé, independentes da religião. Em decorrência de suas raízes, a Umbanda tem um caráter eminentemente pluralista, compreende a diversidade e valoriza a diferenças. Não há dogmas ou liturgia universalmente adotadas entre os praticantes, o que permite uma ampla liberdade de manifestação da crença e diversas formas válidas de culto.
      A máxima dentro da Umbanda é "Dê de graça, o que de graça recebestes: com amor, humildade, caridade e fé".

      [editar]O culto umbandista

      A Umbanda tem como lugar de culto o templo, terreiro ou Centro, que é o local onde os Umbandistas se encontram para realização do culto aos orixás e dos seus guias, que na Umbanda se denominam giras.
      O chefe do culto no Centro é o Sacerdote ou Sacerdotisa (pode ser Babá, Zelador, Dirigiente, Diretor(a) de culto, Mestre(a), sempre dependendo da forma escolhida por cada casa). São os médiuns mais experientes e com maior conhecimento, normalmente fundadores do terreiro. São quem coordenam as sessões/giras e que irão incorporar o guia-chefe, que comandará a espiritualidade e a materialidade durante os trabalhos.
      Vale lembrar que o termo pai-de-santo ou mãe-de-santo não deve ser aplicado na religião de Umbanda, pois estes termos são oriundos do Candomblé, que é uma religião diferente da Umbanda.
      Como uma religião espiritualista, a ligação entre os encarnados e os desencarnados se faz por meio dos médiuns.
      Na Umbanda existem várias classes de médiuns, de acordo com o tipo de mediunidade.
      Normalmente há os médiuns de incorporação, que irão "emprestar" seus corpos para os guias e para os orixás.
      Há também os atabaqueiros, que transmitem a vibração da espiritualidade superior por via dos atabaques, criando um campo energético favorável à atração de determinados espíritos, sendo muitas vezes responsáveis pela harmonia da gira.
      Há os Corimbas, que são os que comandam os cânticos e as cambonas que são encarregadas de atender as entidades, provisionando todo o material necessário para a realização dos trabalhos.
      Embora caiba ao sacerdote ou à sacerdotisa responsável o comando vibratório do rito, grande importância é dada à cooperação, ao trabalho coletivo de toda a corrente mediúnica.
      Segundo a Umbanda, as entidades que são incorporadas pelos médiuns podem ser pretos-velhoscaboclosboiadeirosmineiroscrianças,marinheirosciganosbaianosorientaisxamãs e exus.

      [editar]As sessões

      O culto nos terreiros é dividido em sessões de desenvolvimento e de consulta, e essas, são subdivididas em giras.
      Nas sessões de consulta, onde comumente podemos encontrar Pretos-Velhos, Caboclos, Ciganos… As pessoas conversam com as entidades a fim de obter ajuda e conselhos para suas vidas, curas, descarregos, e para resolver problemas espirituais diversos.
      As ocorrências mais comuns nessas sessões são o "passe" e o descarrego.
      No passe, a entidade reorganiza o campo energético astral da pessoa, energizando-a e retirando toda a parte fluídica negativa que nela possa estar.
      O descarrego é feito com o auxílio de um médium, o qual irá captar a energia negativa da pessoa e a transferir para os assentamentos ou fundamentos do terreiro que contém elementos dissipadores dessas energias. Também a entidade faz com que essa energia seja deslocada para o astral. Caso seja um obsessor, o espírito obsediador é retirado e encaminhado para tratamento ou para um lugar mais adequado no astral inferior caso ele não aceite a luz que lhe é dada. Nesses casos pode ser necessária a presença de um ou mais Exus (um gênero de espírito desencarnado) para auxiliar a desobsessão.
      Os dias de Consulta e/ou Desenvolvimento podem variar de casa para casa, de Linha Doutrinária para Linha Doutrinária.
      Nos dias de consulta há o atendimento da assistência e nos dias de desenvolvimento há as giras médiunicas, que são fechadas à assistência, onde os sacerdotes educam e ensinam os mecanismos próprios da mediunidade.

      [editar]Médiuns

      Médium é toda pessoa que, segundo a Doutrina Espírita, que tem a capacidade de se comunicar com entidades desencarnadas ou espíritos, seja pela mecânica da incorporação, pela vidência (ver), pela audiência (ouvir) ou pela psicografia (escrever movido pelos espíritos).
      A Umbanda crê que o médium tem o compromisso de servir como um instrumento de guias ou entidades espirituais superiores. Para tanto, deve se preparar através do estudo, desenvolvendo a sua mediunidade, sempre prezando a elevação moral e espiritual, a aprendizagem conceitual e prática da Umbanda, respeitar os guias e orixás; ter assiduidade e compromisso com sua casa, ter caridade em seu coração, amor e fé em sua mente e espírito, e saber que a Umbanda é uma prática que deve ser vivenciada no dia-a-dia, e não apenas no terreiro.
      Uma das regras básicas da umbanda é que a mediunidade não deve ser vista ou vivenciada vaidosamente como um dom ou poder maior concedido ao médium, segundo os umbandistas, mas sim como um compromisso e uma oportunidade que lhe foi dada para resgate kármico e expiação de faltas pregressas antes mesmo da pessoa reencarnar. Por isso não deve ser encarada como um fardo ou como uma forma de ganhar dinheiro, mas como uma oportunidade valiosa para praticar o bem e a caridade.
      Existe médiuns que acabam distorcendo o verdadeiro papel que lhes foi dado e se envaidecem, agindo de forma leviana em suas vidas. O médium deve tangir sua vida como sendo um mensageiro de Deus, dos orixás e guias. Ter um comportamento moral e profissional dignos, ser honesto e íntegro em suas atitudes, pois do contrário acaba atraindo forças negativas, obsessores ou espíritos revoltados que vagam pelo mundo espiritual atrás de encarnados desequilibrados que estejam na mesma faixa vibracional que eles. Por isso, desenvolver a mediunidade é um processo que deve ser encarado de forma séria e regido através de um profundo estudo da religião, e seguido por conceitos morais e éticos. Ser orientado e iniciado por uma casa que pratica o bem é essencial.
      As pessoas que são médiuns devem levar sempre a sério sua missão, ter muito amor e dar valor ao que fazem, tendo sempre boa-vontade nos trabalhos de seu terreiro e na vida diária.
      O médium deve tomar, sempre que necessário, os banhos de descarrego adequados aos seus orixás e guias, estar pontualmente no terreiro com sua roupa sempre limpa, conversar sempre com o chefe espiritual do terreiro quando estiver com alguma dúvida, problema espiritual ou material.
      Sobre o estudo da mediunidade e do médium, pode-se utilizar como fonte para estudos a relação que existe abaixo, no item "Literatura Umbandista".
      Alguns terreiros utilizam-se das obras Espíritas (codificadas por Allan Kardec), mas a maioria segue as orientações da literatura umbandista que é prolífica nas discussões teóricas e nas orientações práticas. Há livros umbandistas a partir da década de 1930.

      [editar]Polêmicas dentro das "Umbandas"

      [editar]Sacrifício ritual de animais

      Existem várias ramificações dentro da Religião de Umbanda entretanto na umbanda não se usa o sacrifício de animais em hipótese alguma.
      Esta prática está ligada a algumas linhas que ainda cultuam junto com a umbanda alguns rituais de religiões afro-brasileiras.
      Apesar da umbanda ser bastante ramificada, denominamos traçada - alusão ao sincretismo com o candomblé - a umbanda que ainda carrega em seus cultos o sacrifício de animais.

      [editar]Uso de bebidas alcoólicas

      Também encontramos terreiros dos seguintes tipos:
      • Os que as entidades incorporadas não usam bebidas (muitas vezes por questão do próprio médium não estar preparado para este tipo de trabalho com bebida) criando uma espécie de tabu;
      • Os que elas bebem durante os trabalhos (tanto os que fazem o uso correto deste elemento, como os que abusam);
      • Os que usam bebida em situações mais veladas (existindo um certo rigor quanto a sua utilização, buscando coibir abusos de médiuns ainda em preparação).
      Toda essa controvérsia é gerada pelo uso que as pessoas fazem das bebidas alcoólicas na vida diária, muitas vezes caindo no vício do alcoolismo, trazendo consequências graves para sua vida material e espiritual.
      Ocorre que médiuns predispostos ao vício podem, ao invés de atraírem espíritos de luz, afinizarem-se com espíritos de viciados que já morreram - esses espíritos serão obsessores dessa pessoa, uma vez que ela satisfaz seus desejos materialistas. Note-se que o álcool é um elemento usado na magia para trabalhos para o bem; abusos nunca são tolerados e exibicionismo não são sinais de incorporações de luz.
      Existem casas que, por ordem do mentor espiritual, nunca usaram ou deixaram de utilizar o fumo, assim como a bebida alcoólica, sem que por isso, tivessem qualquer problema com as entidades que, por ventura, utilizavam esses elementos. Afinal, os espíritos podem se adaptar e mudar a forma de trabalhar de acordo com o fundamento de cada instituição.
      É importante ressaltar, ainda, que quanto menos o espírito utilizar materiais terrenos melhor. Eles podem trabalhar com elementos bastanteetéreos e tão eficazes quanto os fluidos do próprio médium.

      [editar]Paramentos

      Na Umbanda, os médiuns usam normalmente como paramentos apenas roupas brancas, podendo estar os pés descalços, representando a simplicidade e a humildade.
      Mas há Umbandas que também utilizam roupas com as cores de cada linha. Por exemplo, em giras de Ogum se utiliza camisas ou batas vermelhas e calças e saias brancas.
      Nas giras de esquerda as roupas são pretas, sendo que as filhas de santo podem se vestir de vermelho e preto.
      Pode ocorrer, por exemplo, que uma entidade de Preta-velha solicite uma saia ou um lenço para amarrar os cabelos; isso visa a proporcionar que o médium se pareça mais com a entidade que está incorporando.
      Também há os apetrechos dos guias. Por exemplo, os Caboclos costumam utilizar cocares, alguns utilizam machadinhas de pedra, chocalhos, etc.
      Uma outra visão sobre os paramentos e apetrechos materiais utilizados pelos médiuns é de que são usados pelos espíritos como condensadores de energia: um modo de concentrar a energia e depois enviá-la, se positiva, ou dissipá-la no elemento apropriado, quando negativa.